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Eu indico
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The Circus (EUA, 1928) |
O Vagabundo acaba indo parar em
um circo enquanto fugia da polícia, que o confundira com um ladrão de
carteiras. Ele sem querer acaba entrando no espetáculo e fazendo grande sucesso
com o público, sendo logo contratado pelo dono, que irá se aproveitar dele. Ele
ainda arranja tempo para se apaixonar pela acrobata, filha desse mesmo
proprietário. Dirigido e estrelado por Charles Chaplin.
Circus:
Todo o talento de Chaplin foi
testado neste filme, certamente um dos mais engraçados de sua carreira. A trama
em si, que coloca o vagabundo Cartilos por acaso dentro de um espetáculo
circense, é bem explorada visualmente, gerando também situações divertidas que
são maximizadas pelo talento do ator em expressão corporal e coordenação.
Também mantém o padrão de outros filmes e faz algumas reflexões, já presentes
nas obras de Chaplin, como quando o personagem tem dificuldades em conseguir
comida, quando é explorado pelo dono do circo e quando trabalhadores abandonam
o emprego por falta de pagamento. Também mostra o comportamento ingênuo e, em
outros momentos, até maduro e bondoso de Carlitos.
O filme tem as características de
cinema mudo, com a trilha sonora bem presente e os letreiros na tela para
alguns diálogos. Nesse ambiente, Chaplin tira de letra nos quesitos direção e
atuação, demonstrando os sentimentos do personagem sem precisar falar e, além
disso, provocando o riso no espectador.
Chaplin foi um diretor e ator bem
famoso na era do cinema mudo, com seu personagem “O Vagabundo”, um andarilho
pobretão que possui todo um comportamento de um cavalheiro (paletó apertado,
calças e sapatos, chapéu-coco, bengala e pequeno bigode), e é considerado por
alguns críticos o maior artista cinematográfico de todos os tempos, além de um
grande pioneiro do cinema, junto com os Irmãos Lumière, Georges Méliès e D.W.
Griffith.
Charlie Chaplin atuou, dirigiu,
escreveu, produziu e financiou seus próprios filmes. Gostei de todos os que
assisti até então: O garoto (1921), Em busca do ouro (1925), O Circo (1928), Luzes
da cidade (1931), Tempos modernos (1936), O grande ditador (1941).
Assim como em O Circo, seus filmes
costumam resumir a busca por uma vida melhor. Carlitos, após todas as
desventuras e aventuras, normalmente abre um sorriso e segue em frente, sempre
em busca da felicidade.
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Fontes:
http://cinemaedebate.com/2010/10/20/o-circo-1928/
http://pt.wikipedia.org/wiki/Charlie_Chaplin
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