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Eu indico |
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The Maze Runner (EUA, 2014) |
Ao
acordar dentro de um escuro elevador em movimento, Thomas (Dylan
O'Brien) chega à “Clareira”, se vendo rodeado por garotos que o
acolhem. O local é um espaço aberto cercado por muros gigantescos.
Assim como Thomas, nenhum deles sabe como foi parar ali, nem por quê.
Sabem apenas que todas as manhãs as portas de pedra do Labirinto que
os cerca se abrem, e, à noite, se fecham. E que a cada trinta dias
um novo garoto é entregue pelo elevador. Dirigido por Wes Ball e
roteiro de Noah Oppenheim.
O corredor do labirinto:
Existem
livros que nos fazem esperar ansiosamente pela sua adaptação para o
cinema. Neste caso, este filme me fez querer ler o livro, ou melhor,
toda a saga Maze Runner, escrita por James Dashner, composta por
quatro livros: “Correr ou morrer” (2010), “Prova de fogo”
(2011), “A cura mortal” (2012) e “Ordem de extermínio”
(2013). É
um filme de ficção científica, lembra o estilo da franquia Jogos
Vorazes, mas contém muito mistério. Como adaptação, parece que
foi muito bem. Pelo menos, se o livro for melhor que o filme (é o
que dizem), com certeza já vale a pena conferir toda a franquia.
Com um
elenco jovem e agradável, o filme é rodeado de mistérios, teorias
que vamos imaginar, algumas respostas que teremos e uma boa aventura,
focada em fugas alucinantes, algo que sempre me agrada nos filmes de
ação. Diante das diversas tarefas que cada um pode fazer (desde que
aceito em seu papel) na Clareira, existe a tarefa dos "corredores",
que são responsáveis por mapear o labirinto em busca de uma saída.
Trata-se da tarefa mais arriscada, considerando que aqueles que não
conseguiram voltar do Labirinto, antes deste fechar, nunca mais
voltaram a aparecer.
A
atuação de Dylan O’Brien consegue passar a sua sensação de
perdição e descoberta, assim como a sua ousadia. Parece que há nele um talento para escapar de situações difíceis, algo especial no personagem, mais
uma coisa para aumentar o mistério. A
velha sensação
de não
saber o que está
acontecendo, enigmas
e todos os elementos de uma boa ficção com aventura marcam
a trama. A arquitetura do labirinto criado por Dashner, revelada
aos poucos, é bem interessante, assim como as “criaturas”
sinistras. Wes
Ball fez um bom trabalho assumindo
a responsabilidade
de quem
adapta
livros que já agradaram ao público. Ainda podemos sair do filme com
uma ansiedade pela sua continuação, já confirmada pelos estúdios.
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Fontes:
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