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Eu indico |
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Risen (EUA, 2016) |
Às
vésperas de um levante em Jerusalém, surgem rumores de que o
Messias judeu ressuscitou. Um centurião romano agnóstico e cético
(Joseph Fiennes) é enviado por Pôncio Pilatos para investigar a
ressurreição e localizar o corpo desaparecido do já falecido e
crucificado Jesus de Nazaré, a fim de subjulgar a revolta eminente.
Conforme ele apura os fatos e ouve depoimentos, suas dúvidas sobre o
evento milagroso começam a sumir. Dirigido por John Huston.
A
Ressurreição de Jesus:
Lançado recentemente nos cinemas, este é um filme
focado em algumas das passagens mais importantes da Bíblia Sagrada,
que trata da ressurreição de Jesus Cristo, mostrado as suas
aparições após a crucificação. O filme parte do evento da
crucificação do nazareno e a trama vai se desdobrar sobre os
acontecimentos que ocorrem após isso.
Um incrédulo, Clavius, interpretado por Joseph Fiennes,
é o chamado tribuno de Pilatos, um soldado romano encarregado de
encontrar o corpo do nazareno, que sumiu após completar 3 dias de
falecido. Esse “encontro” de um homem comum com Jesus é abordado
de uma forma que agrada, quanto mais por se tratar de um homem que está do lado
romano com o salvador que estava supostamente morto. Acompanhamos o
ponto de vista do tribuno, pois ele é o personagem principal; seus
questionamentos, dilema, e sua bela transformação ocorrem ao longo
do filme. Segundo Mickey Liddell, um dos produtores, “Ele
não está procurando o corpo de Cristo para seguir sua agenda
política ou religiosa. Ele está só seguindo ordens”. As cenas
das aparições de Jesus após sua suporta morte são bem parecidas
com o descrito na Bíblia, sendo este mais um ponto forte do filme.
Clavius é uma representação fiel da conversão do
homem. Ao longo de sua jornada, ele não se conforma em não
encontrar o corpo, se surpreende com o comportamento dos apóstolos e
testemunhas de que Jesus de fato ressuscitou. O ator Joseph Fiennes,
protagonista de Sheakspeare Apaixonado (1998), interpreta o tribuno.
A relação e encontro dos homens com Cristo (Novo
Testamento) e com o Deus do Antigo Testamento ocorre muitas vezes na
Bíblia e foi tratada em grandes filmes como Jesus de Nazaré de
Franco Zefirelli (1977) e Os Dez Mandamentos (1956), de Cecil B.
DeMille. Dois grandes diretores e dois grandes filmes. Cuidado para
não confundir com Os Dez Mandamentos “da rede record” que eu nem
me arrisco a assistir. Abaixo a resenha de um deles:
Particularmente não gosto de filmes católicos,
evangélicos, cristãos, espíritas ou o que seja, que procuram
forçar a barra para uma crença específica sem respeitar as
diversas opiniões e nos evita a pensar de forma mais abrangente,
como é o exemplo do filme Deus “Não” Está Morto, que já tem
uma continuação nos cinemas, assim como outros títulos que assisti
e não me recordo do nome. Mas este filme atende ao que se propôs,
já que respeita as narrações da Bíblia e possui bons diálogos e
um ponto de vista diferente. Vai agradar com certeza a quem acredita
no Deus da Bíblia e na ressurreição de Jesus Cristo como salvador,
mas também deve agradar aos céticos e outros que, no mínimo, podem
substituir a leitura bíblica pelo filme, já que normalmente não há
predisposição para ler a mesma.
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Fontes:
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