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Eu indico |
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En man som heter Ove (Suécia, 2015) |
À primeira vista, Ove é o típico rabugento da
terceira idade. Morando em um pequeno condomínio de casas no
interior da Suécia, o senhor de quase 60 anos se irrita com todos os
atos dos vizinhos, que segundo ele, não fazem nada certo. Sem
motivações após a morte da mulher e surpreendido por uma demissão
após quatro décadas de dedicação ao trabalho, Ove resolve dar um
fim a sua vida, mas a chegada de novos vizinhos acaba mudando isso.
Uma história que nos ajuda a relembrar que a gentileza, o amor e a
felicidade podem ser encontrados nos lugares mais inesperados.
Dirigido por Hannes Holm.
Ove:
Esse ano o Oscar indicou três dramas e duas comédias
para concorrer a melhor filme estrangeiro. Entre as comédias, temos
este que se tornou o quinto filme mais visto na história do cinema
sueco. É tão divertido quanto profundo. Baseado no bestseller de
Frederik Backman, que vendeu mais de 700 mil exemplares pelo mundo,
ele apresenta Ove, um típico rabugento da terceira idade, que possui
várias obsessões a respeito de que as pessoas devem seguir as
regras e acaba tendo vários conflitos com seus vizinhos, já que o
cenário base do filme é um condomínio, imagine só. Ove segue uma
rotina, vista por quem está de fora, como algo insuportável: checa
as garagens, anota as placas dos carros estacionados de forma
inadequada, prende as bicicletas dos jovens arruaceiros, reclama com
os motoristas que dirigem na área proibida do condomínio... enfim.
Ao mesmo tempo, ele é um senhor triste, perdeu a esposa e possui
tendências suicidas. Até nas cenas fortes, onde o personagem tenta
cometer suicídio, existe a leveza que a comédia proporciona, já
que várias fatores começam a interromper o seu ato, aborrecendo-o
mais ainda.
Ove
é
interpretado por Rolf Lassgård numa atuação memorável, nos
fazendo rir e se emocionar várias vezes. A chegada
de novos vizinhos é
o que acaba
mudando a
sua
vida. O
filme procura mostrar que sentir-se
amado é essencial para a sobrevivência, que a
convivência
com outras pessoas é
importante,
principalmente quando Ove
deixa
de ser egoísta
e começa a ajudar os seus vizinhos. Afinal, todos têm problemas e a
solidariedade é o melhor remédio. Essa
proposta fica muito bem no cenário de uma
Suécia multirracial, aberta aos imigrantes e novas culturas.
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Fontes:
https://omelete.uol.com.br/filmes/criticas/um-homem-chamado-ove/
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