Apresentação

Como cheguei aqui

Sempre gostei de indicar filmes e compartilhar informações, sensações e opinião pessoal sobre eles. A atividade cinematográfica é uma das minhas paixões. Optei aqui por indicar 3 filmes por mês, manifestando a minha opinião como um simples espectador, compartilhando algumas informações sobre os filmes selecionados. Espero que o resultado seja agradável para quem visitar.

Enquanto for interessante, estarei por aqui...


Cinema Paradiso (Itália/França, 1988)

terça-feira, 1 de setembro de 2015

O Desaparecimento de Eleanor Rigby (EUA, 2013)

Eu indico
The Disappearance of Eleanor Rigby: Him (EUA, 2013)

Eleanor (Jessica Chastain) e Connor (James McAvoy) são dois jovens recém-casados que vivem em Nova York, EUA. Eles são felizes, até que algo muda tudo. Resta-lhes procurar as peças que lhes permitam reconstruir aquele passado ou conseguir seguir em frente. Dirigido por Ned Benson.

Ele e ela:
Posso dizer que este é um dos melhores filmes românticos de 2013, que no Brasil recebeu o nome de “Dois Lados do Amor”, impróprio na minha opinião. Não se trata de uma história de amor perfeita, mas realista e bem desenvolvida. Com uma interpretação muito boa de James McAvoy e Jessica Chastain (umas das minhas atrizes preferidas), é um filme que aborda o sentimento entre o casal e suas reações perante à mudança que terão que enfrentar. Muito bom mostrar o ponto de vista de cada um dos protagonistas, afinal, existe mais de uma versão deste filme: a versão do ponto de vista dele (him), a dela (her) e a de ambos (them). Até o momento, vi somente a versão do Connor: “The Disappearance Of Eleanor Rigby: Him”. Com certeza verei as outras duas em breve.
Ele, um cara centrado, se assusta com a decisão de afastamento por parte da esposa, e busca primeiro retomar a relação e, depois, seguir em frente. Ela, busca na fuga uma possível solução para seu sofrimento. A versão dele é suficiente para mostrar o grande resultado dirigido por Ned Benson, que nos mostra um filme legal a partir de um roteiro simples, cada personagem lidando com uma situação difícil e tomando o seu caminho e encontrando a si mesmo. Também é um filme que mostra boas tomadas das ruas de Nova York, a cidade que nunca dorme.
Mesmo diante da incerteza do que vem pela frente – afinal assim é a vida – o final é reflexivo e esperançoso, podendo agradar tanto a casais, quanto a qualquer pessoa que assista sozinho. Afinal, consegue ser abrangente em sua proposta. Essa fórmula, separando os pontos de vista em filmes distintos, consegue mostrar o quanto é importante nos colocarmos no lugar do outro e não julgar de cara as ações de uma pessoa.
Os coadjuvantes também foram acertados, já que ninguém acaba ficando solto dentro da história, ainda mais com a ótima interpretação de Ciarán Hinds (faz o pai de Connor, um sujeito interessante) e Viola Davis, que aparece na versão de Eleanor (que eu não vi, porém essa atriz dispensa comentários). São personagens que, cada um do seu jeito, dão um suporte emocional aos protagonistas, que é um papel que os coadjuvantes de nossa vida (pais, professores, amigos) fazem tanto por nós.

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Fontes:

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