Apresentação

Como cheguei aqui

Sempre gostei de indicar filmes e compartilhar informações, sensações e opinião pessoal sobre eles. A atividade cinematográfica é uma das minhas paixões. Optei aqui por indicar 3 filmes por mês, manifestando a minha opinião como um simples espectador, compartilhando algumas informações sobre os filmes selecionados. Espero que o resultado seja agradável para quem visitar.

Enquanto for interessante, estarei por aqui...


Cinema Paradiso (Itália/França, 1988)

quarta-feira, 14 de outubro de 2015

Love (França, 2015)

Eu indico
Love (França, 2015)

Murphy (Karl Glusman), é um estudante de cinema americano que mora em Paris. Lá ele conhece a jovem Electra (Aomi Muyock), com quem vive um amor profundo de dois anos que mudou sua vida. Agora, casado com outra (Klara Kristin) e com um filho, ele recebe uma ligação da ex-sogra, o que o leva a relembrar vários momento de sua relação. Dirigido por Gaspar Noé.

Sobre sexo e, sobretudo, o amor:
Grandes expectativas foram geradas quando anunciado este filme. O motivo? Seu diretor, Gaspar Noé, foi responsável por filmes controversos como Irreversível (2002) e Enter the Void (2009). Além disso, ele mesmo transmitiu que queria representar os “sentimentos” do sexo e a "dimensão orgânica” do amor neste novo trabalho. Para fechar, utilizou o formato 3D num filme com bastante conteúdo sexual explícito.
O filme tem cenas reais de sexo, ou seja, os personagens realmente transaram e, assim, todo o realismo está ali, assim como foi feito em filmes anteriores, como 9 Canções (Reino Unido, 2004), também postado neste blog:
http://eueatelona.blogspot.com.br/2014/06/9-cancoes-reino-unido-2004.html
Não é um filme pornográfico, é de fato um filme que fala do amor e suas complicações, através de adolescentes apaixonados que estão experimentando sensações e aprendendo com esse sentimento e com o sexo que, é claro, vem junto. O que o diretor queria passar é que eles não estão meramente fazendo sexo, eles estão fazendo amor. Essa é a chave para entender e valorizar o filme. Numa das experimentações relacionadas a sexo que os personagens vivem, é uma cena na qual participa uma transsexual brasileira (Stella Rocha), que na vida real vive mesmo em Paris.
E o 3D? Como na grande maioria dos filmes, não impressiona, embora exista uma cena de sexo que aproveita o recurso para dar mais uma despertada no expectador. Não tem como esquecer essa cena, que tem causado muitos comentários na mídia.
Para quem gosta também de filmes polêmicos, é uma boa pedida. Cenas de sexo explícito recheiam a trama, melhor ainda quando lindas atrizes estão no meio, uma da Suiça (Aomi Muyock) e outra da Dinamarca (Klara Kristin). A trama é contada como um flashback, através da narrativa introspectiva do personagem principal, que achei bem interessante. Noé parece ter se envolvido bastante com o trabalho, ele até emprestou seu sobrenome para um dos personagens, que se chama Gaspar.

__________________________________
Fontes:

Nenhum comentário:

Postar um comentário