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Eu indico |
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Alta Frequência (EUA, 2000) |
John Sullivan é um detetive da
polícia de Nova Iorque que, dias antes de completar trinta anos da morte de seu
pai, que era bombeiro, começa a ouvir alguém tentando se comunicar através de
um velho aparelho de rádio. Para surpresa sua, já no segundo contato, percebe
que aquela voz captada naquela frequência, era de seu pai, Frank Sullivan as
conversas se tornam cada vez mais frequentes e familiares mas, como Frank ainda
estava vivo em seu tempo, John pode preveni-lo do acidente que seria fatal.
Advertido, Frank age de forma a evitar o acidente mas isso gera alterações no
futuro, ou seja, no presente do John.
Viagem no tempo pelas ondas do
rádio amador:
Existem alguns filmes
interessantes que envolvem viagem no tempo, ou dimensões paralelas. A famosa
trilogia De Volta para o Futuro, de Spielberg, é uma opção divertida, no
mínimo. Outros que me recordo são: A Máquina do Tempo (1960), A franquia O
Exterminador do Futuro (1984), Os 12 Macacos (1995), Corra, Lola, Corra (1998),
Donnie Darko (2001), Efeito Borboleta (2004), e, recentemente, Contra o Tempo
(“Source Code”, 2011).
As explicações científicas para o
tema não são simples e muitos filmes não se preocupam com isso. Mesmo para quem
ache o tema fictício demais, as situações interessantes que são trabalhadas
nestes podem compensar. O filme Alta Frequência deixa explicado de forma geral
o motivo do acontecimento que envolve principalmente os personagens
interpretados por Dennis Quaid e Jim Caviezel (pai e filho). O foco do filme é
mais na ação e no impacto emocional.
Graças a um aparelho de rádio
amador e a um efeito provocado pela aurora boreal, pai e filho conseguem fazer
contato, mesmo estando separados por 30 anos. Notícias na rádio e na TV, logo
no início do filme, já afirmam que a aurora boreal em si é um grande mistério,
e cientistas não conseguem explicar como ela causa efeitos de instabilidade nos
aparelhos eletrônicos, principalmente em rádios. Após isto, a
criatividade toma conta do enredo, o filho no ano de 1999 e o pai em 1969. A troca de
informações implica em mudanças radicais no presente e daí vamos acompanhando
os acontecimentos com grandes expectativas. O fato de permitir a John (Jim
Caviezel) matar as saudades do pai, Frank (Dennis Quaid numa atuação muito boa),
um bombeiro morto há três décadas em um incêndio, já garante uma boa densidade
dramática. Pai e filho protagonizam momentos emocionantes, a interpretação de
ambos é surpreendente, mesmo sem dividirem a mesma cena. Em meio a tudo isso
existe um assassino serial que nunca foi capturado pela polícia, o que torna as
coisas interessantes, pois pai e filho, através deste inusitado contato, tentam
resolver o caso antes que as vítimas sejam afetadas. Os atores foram indicados
em premiações menores, na categoria de melhor ator para Dennis Quaid e de
melhor ator estreante para James Caviezel (ou Jim Caviezel, como é popularmente
conhecido), embora este já tenha atuado em outros filmes, talvez com uma
participação menor.
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Fontes:
http://www.terra.com.br/cinema/suspense/frequency.htm
http://pt.wikipedia.org/wiki/Frequency
Obrigado pela lista. Só para contribuir, o Homem do Futuro é brilhante também. Meus filhos pequenos adoraram.
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