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Eu indico |
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The Invisible Man (EUA, 1933) |
Jack Griffin (Claude Rains) criou
uma fórmula que o permitiu tornar-se invisível. Porém, enquanto busca o
antídoto, os problemas começam a acontecer quando as pessoas da localidade
descobrem sua natureza e forçam sua fuga. Enlouquecido e com a cabeça cheia de
planos destrutivos, Jack torna-se uma grande ameaça e põe toda a polícia em seu
encalço. Dirigido por James Whale.
Louco e invisível:
Do gênero ficção científica e
terror, baseado no livro de H.G. Wells, com roteiro de R.S. Sherriff, este foi
bem destacado entre os primeiros grandes filmes de ficção científica. Dirigido por
James Whale, conhecido pelo seu trabalho em filmes de horror populares, como Frankenstein
(1931), o Homem Invisível apresenta efeitos especiais fantásticos –
principalmente considerando que é um filme de 1933 – e deu origem a várias sequências,
além do fato de que seus efeitos inovadores foram praticamente imitados em
outros filmes.
Os ótimos efeitos especiais foram
de John P. Fulton, John J. Mescall e Frank D. Williams. Em algumas cenas foram
usados fios para puxar as roupas de Claude Rains, em outras o ator usa um
veludo negro em um fundo escuro. Um dublê substituiu Rains em algumas cenas.
Para as cenas onde apenas o corpo aparece, sem a cabeça, foi usada uma máscara
especialmente preparada, com o filme sendo tratado em laboratório para
complementar o efeito.
O diretor escolheu Claude Rains
para o papel principal e não poderia ter feito uma escolha mais certeira. A voz
do ator é perfeita para um papel onde não o vemos praticamente o filme todo. Uma
inesquecível atuação para um personagem bem caracterizado, com hábitos
estranhos, humor instável, beirando a insanidade e com o rosto invisível e coberto
de bandagens. Não tem como não atentarmos para a sua risada estridente e
diabólica. Engraçado que inicialmente o Boris Karloff (ícone do terror,
interpretou o Frankenstein em 1931) era o escolhido pelo Estúdio Universal para
protagonizar o filme, e por questões de negociação salarial acabou ficando de
fora, e ainda assim mais três atores foram considerados para o papel antes de Claude
Rains.
O uso dos sons e do movimento dos
objetos na interação com o personagem, a idéia de aproveitar a vantagem e
roubar um banco, ou sabotar um trem, o uso pela polícia de cães farejadores,
banho de tinta e da procura da fumaça que sai através da respiração de Jack Griffin
no frio mostra toda a criatividade em cima da situação. Até o fato de só exibir
o rosto do personagem na última cena é proposital.
O personagem Griffin durante o filme tenta achar o antídoto, mas parece
que a mesma droga que o fez invisível, leva-o a comportamentos insanos e o
mesmo além de cometer crimes, ambiciona a riqueza com sua descoberta,
tencionando vender a fórmula para algum país, que a usaria para ter um
exército invisível.
Em 2008, o livro de H.G. Wells foi
selecionado para ser preservado pela Biblioteca do Congresso dos Estados Unidos
da América.
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Fontes:
http://pt.wikipedia.org/wiki/O_Homem_Invis%C3%ADvel_%28filme%29