Apresentação

Como cheguei aqui

Sempre gostei de indicar filmes e compartilhar informações, sensações e opinião pessoal sobre eles. A atividade cinematográfica é uma das minhas paixões. Optei aqui por indicar 3 filmes por mês, manifestando a minha opinião como um simples espectador, compartilhando algumas informações sobre os filmes selecionados. Espero que o resultado seja agradável para quem visitar.

Enquanto for interessante, estarei por aqui...


Cinema Paradiso (Itália/França, 1988)

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

O Homem Invisível (The Invisible Man)

Eu indico
The Invisible Man (EUA, 1933)

Jack Griffin (Claude Rains) criou uma fórmula que o permitiu tornar-se invisível. Porém, enquanto busca o antídoto, os problemas começam a acontecer quando as pessoas da localidade descobrem sua natureza e forçam sua fuga. Enlouquecido e com a cabeça cheia de planos destrutivos, Jack torna-se uma grande ameaça e põe toda a polícia em seu encalço. Dirigido por James Whale.

Louco e invisível:
Do gênero ficção científica e terror, baseado no livro de H.G. Wells, com roteiro de R.S. Sherriff, este foi bem destacado entre os primeiros grandes filmes de ficção científica. Dirigido por James Whale, conhecido pelo seu trabalho em filmes de horror populares, como Frankenstein (1931), o Homem Invisível apresenta efeitos especiais fantásticos – principalmente considerando que é um filme de 1933 – e deu origem a várias sequências, além do fato de que seus efeitos inovadores foram praticamente imitados em outros filmes.
Os ótimos efeitos especiais foram de John P. Fulton, John J. Mescall e Frank D. Williams. Em algumas cenas foram usados fios para puxar as roupas de Claude Rains, em outras o ator usa um veludo negro em um fundo escuro. Um dublê substituiu Rains em algumas cenas. Para as cenas onde apenas o corpo aparece, sem a cabeça, foi usada uma máscara especialmente preparada, com o filme sendo tratado em laboratório para complementar o efeito.
O diretor escolheu Claude Rains para o papel principal e não poderia ter feito uma escolha mais certeira. A voz do ator é perfeita para um papel onde não o vemos praticamente o filme todo. Uma inesquecível atuação para um personagem bem caracterizado, com hábitos estranhos, humor instável, beirando a insanidade e com o rosto invisível e coberto de bandagens. Não tem como não atentarmos para a sua risada estridente e diabólica. Engraçado que inicialmente o Boris Karloff (ícone do terror, interpretou o Frankenstein em 1931) era o escolhido pelo Estúdio Universal para protagonizar o filme, e por questões de negociação salarial acabou ficando de fora, e ainda assim mais três atores foram considerados para o papel antes de Claude Rains.
O uso dos sons e do movimento dos objetos na interação com o personagem, a idéia de aproveitar a vantagem e roubar um banco, ou sabotar um trem, o uso pela polícia de cães farejadores, banho de tinta e da procura da fumaça que sai através da respiração de Jack Griffin no frio mostra toda a criatividade em cima da situação. Até o fato de só exibir o rosto do personagem na última cena é proposital.
O personagem Griffin durante o filme tenta achar o antídoto, mas parece que a mesma droga que o fez invisível, leva-o a comportamentos insanos e o mesmo além de cometer crimes, ambiciona a riqueza com sua descoberta, tencionando vender a fórmula para algum país, que a usaria para ter um exército invisível.
Em 2008, o livro de H.G. Wells foi selecionado para ser preservado pela Biblioteca do Congresso dos Estados Unidos da América.

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Fontes: 

http://pt.wikipedia.org/wiki/O_Homem_Invis%C3%ADvel_%28filme%29

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