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Remember (2016) |
Aos 80 anos, Zev (Christopher Plummer) aceita uma missão
incumbida pelo seu colega de asilo, Max Zucker (Martin Landau):
deixar o local em que vive em busca de um antigo guarda nazista. Seu
objetivo é, mesmo após tantas décadas, puni-lo pelo assassinato de
sua família durante a Segunda Guerra Mundial. Só que, ao longo da
jornada, Zev precisa lidar com falhas de memória causadas pela idade
avançada. Dirigido por Atom Egoyan.
Remember:
Essa
é uma excelente opção, atualmente nos cinemas, ao menos aqui em
Salvador, Bahia. Diante de uma gama de filmes pouco atrativos e sem
originalidade, este aqui se destaca, mesmo com temas amplamente
utilizados nos cinemas. Trata de um sobrevivente do holocausto em busca de
vingança, quando descobre que o guarda nazista que matou sua família
nos campos de concentração, está vivendo na América do Norte.
A
novidade no filme é que o protagonista é um senhor de idade, ele
tem 80 anos e possui uma doença que gera perda de memória,
denominada demência (provavelmente causada por Alzheimer ou outra
variante). Então, para cumprir sua missão, ele precisa ser bem
organizado e se esforçar bastante para lembrar das coisas. Isso
lembra os percalços enfrentados pelo personagem do filme Amnésia
(Memento, 2000), de Christopher Nolan, interpretado de forma
surpreendente pelo ator Guy Pearce, que no filme utilizava tatuagens
no corpo para lembrar de coisas básicas, já que sofria de
constantes perdas de memória, principalmente a memória recente.
Enfim, como já era de se esperar, Christopher Plummer faz uma atuação
magistral, esse ator que levou o Oscar de 2012 pelo filme Toda Forma
de Amor (de Mike Mills). Ator canadense que, na vida real, já tem pouco mais de 80 anos e é um
exemplo para o cinema. Ele atua em filmes e séries desde 1958 e
possui uma gama de prêmios e indicações para o cinema e para a TV.
Aqui neste filme Remember, ele nos passa todas suas sensações que o
seu papel enfrenta.
A
fragilidade do personagem chega a nos incomodar, até porquê vamos
nos deparando junto com ele com as surpresas enfrentadas diante de
sua condição. Essa junção da temática das cicatrizes deixadas
pelo holocausto nos tempos atuais, com o suspense nessa busca por
vingança por parte de um velho doente, foi providencial para garantir
94 minutos interessantes e com um pouco de adrenalina. O esquecimento
constante, algo no qual qualquer um de nós estamos submetidos a
encarar um dia, é elemento fundamental neste filme, que possui um
final bem forte e impactante.
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Fontes:
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