Apresentação

Como cheguei aqui

Sempre gostei de indicar filmes e compartilhar informações, sensações e opinião pessoal sobre eles. A atividade cinematográfica é uma das minhas paixões. Optei aqui por indicar 3 filmes por mês, manifestando a minha opinião como um simples espectador, compartilhando algumas informações sobre os filmes selecionados. Espero que o resultado seja agradável para quem visitar.

Enquanto for interessante, estarei por aqui...


Cinema Paradiso (Itália/França, 1988)

sexta-feira, 14 de agosto de 2015

Clube dos Cinco (The Breakfast Club, 1985)

Eu indico
The Breakfast Club (EUA, 1985)

Em virtude de terem cometido pequenos delitos, cinco adolescentes são confinados no colégio em um sábado, com a tarefa de escrever uma redação de mil palavras sobre o que pensam de si mesmos. Apesar de serem pessoas completamente diferentes, enquanto o dia transcorre eles passam a aceitar uns aos outros, fazem várias confissões e tornam-se amigos. Dirigido por John Hughes.

Juventude dos anos 80:
Ícone do cinema nos anos 80, este filme é reconhecido como um dos melhores sobre o ambiente dos estudantes no ensino médio. Talvez uma grande influência aos jovens e sua relação com a universidade. John Hughes teve a audácia de rodar o filme todo em sequência, em menos de três meses ele foi iniciado e concluído (de 28 de março até maio de 1984). O roteiro do filme também saiu em tempo recorde, em apenas dois dias, escrito pelo próprio diretor.
Em "Clube dos cinco" temos pessoas bem caracterizadas, como a princesa da turma (Molly Ringwald), a aluna estranha e reclusa (Ally Sheedy), o adolescente rebelde (Judd Nelson), o rapaz atlético (Emilio Estevez) e o nerd (Anthony Michael Hall). Passado praticamente o filme inteiro no mesmo ambiente, no qual diferentes estudantes passam a se conhecer, o filme possui uma mistura de diálogos interessantes, diversidade, pequenas travessuras e até um pouco de dança. A cena da dança é quase sempre utilizada nas propagandas sobre o filme, sendo bastante divertida e deixando uma forte marca de anos 80.
Um clima intimista se cria entre os personagens, principalmente quando eles contam suas aventuras e traumas para o grupo. Dizem que a cena dessa conversa não tinha detalhes no roteiro e o diretor deixou os atores improvisarem à vontade. A questão da redação como pré-requisito para eles serem liberados culmina com uma situação bem legal, marcando os momentos finais do filme. Espero que essa profundidade seja bem apreciada pelos espectadores.
Provavelmente o diretor não esperava que o filme tivesse repercussão e influência até os dias de hoje. Recentemente, aqui na cidade de Salvador, tivemos a oportunidade de poder rever este filme numa sala de cinema, devido à iniciativa da Rede Cinemark de exibir clássicos do cinema em sessões especiais.
Emilio Estevez, Judd Nelson e Ally Sheedy voltaram a contracenar juntos em “O Primeiro Ano do Resto de Nossas Vidas” (1985), sobre amigos recém-formados.

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Fontes:

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