Apresentação

Como cheguei aqui

Sempre gostei de indicar filmes e compartilhar informações, sensações e opinião pessoal sobre eles. A atividade cinematográfica é uma das minhas paixões. Optei aqui por indicar 3 filmes por mês, manifestando a minha opinião como um simples espectador, compartilhando algumas informações sobre os filmes selecionados. Espero que o resultado seja agradável para quem visitar.

Enquanto for interessante, estarei por aqui...


Cinema Paradiso (Itália/França, 1988)

quinta-feira, 9 de julho de 2015

A Hard Day (Coreia do Sul, 2014)

Eu indico
Kkeutkkaji Ganda (Coreia do Sul, 2014)

A trama acompanha o detetive Ko Gun-Soo que, ao voltar do funeral de sua mãe, atropela um homem em uma estrada escura. Em um momento de desespero, o policial oculta o crime e tenta esconder o corpo. A partir disso, o detetive vai passar por várias situações complicadas. Escrito e dirigido por Kim Seong-hoon.

Por um fio:
Este filme participou do Festival de Cannes de 2014. Carregado de surpresas, principalmente na primeira metade, e de situações tensas onde o personagem principal fica por um fio, é mais uma prova de que a Coreia do Sul sabe fazer bons filmes de suspense e ação. O ator Lee Seon-gyoon interpreta o principal Ko Gun-Soo de forma muito convincente, cada expressão de surpresa, desespero e até alívio fica bem realista. Esperamos ele entrar em pânico a qualquer momento e nos surpreendemos com sua capacidade de manter a calma e sua criatividade para conseguir voltar aos trilhos. Podemos dizer o mesmo do ator Cho Jin-Woong, que interpreta o antagonista Park Chang-Min.
O diretor Kim Seong-hoon intensifica os momentos sufocantes vividos pelo policial, fazendo com que essa tensão se torne o elemento principal do filme, já que a cada momento no qual o personagem resolve um problema, outros desdobramentos não desejados ocorrem e ele precisa continuar enfrentando este dia difícil. É interessante também conferir a polícia da divisão de homicídios coreana de forma realista, com muitos policiais corruptos e que se desviaram da conduta ideal esperada, aproveitando sua posição para se fazer acima da lei.
Acompanhando toda essa situação do ponto de vista de Ko Gun-Soo, acabamos até por sentir uma empatia por ele, mesmo após a sua decisão inicial de esconder o corpo. Junto a isso algumas cenas de ação bem elaboradas e muito mistério, com um diretor que consegue nos transportar para a realidade do filme e sentir a inquietação do protagonista, muitas idas e vindas sem descanso, o filme se torna uma divertida e incômoda atração.
Lembrando que a Coreia do Sul está, em minha visão, na lista dos países com as melhores produções cinematográficas da atualidade. Recomendo conferir a lista de indicações que deixei no final da postagem sobre o filme coreano “Eu Vi o Diabo” (2010):

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Fontes:

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